“Ninguém está fora do prazo de validade para estudar e investir na sua formação…” Foi esta a mensagem que fez eco no primeiro Júri de Certificação de nível Básico em Arruda dos Vinhos, que se realizou no passado dia 28 de Maio, de acordo com o protocolo existente entre a Câmara Municipal do respectivo concelho e o Centro Novas Oportunidades Gustave Eiffel.
O Dr. José Remédios, Avaliador Externo presente neste Júri, reforçou o seu papel neste processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências: muito mais do que de supervisor, destacou a importância do seu papel enquanto garantia para o adulto de que o seu processo individual é reconhecido e tudo foi feito em condições, e para a equipa técnico-pedagógica na medida em que o avaliador externo assegura a qualidade do seu trabalho, responsabilizando-se também.
Os adultos por sua vez testemunharam a sua própria experiência de vida, tão valiosa, sobretudo neste processo, já que nela se revelam os vários contextos em que desenvolveram as suas vastas e preciosas competências que viram neste Júri certificadas.
É importante frisar que os candidatos a um processo de RVCC entraram na vida activa com menos bases, pois abandonaram, por razões muito diversas (e todas elas legítimas, pelo que nunca deveriam nem deverão ser julgados por isso) o sistema de ensino e integraram o mercado de trabalho muito cedo. Dessa forma, aprenderam e desenvolveram competências às suas próprias custas, tendo sido por isso penalizados, sobretudo na integração no mercado de trabalho que nem sempre vê rostos nem competências, mas sim números e canudos.
O avaliador externo presente neste Júri sublinhou ainda que este processo não pode sequer ser comparado à escola, ou seja, ao ensino regular, portanto não pode ser avaliado/julgado pelos mesmos critérios. Assim, este processo é adequado aos adultos que não adquiriram competências dentro dos muros da “escola”, mas adquiriram-nas na conhecida “escola da vida”.
Portanto, o processo de RVCC é um processo de Justiça Social. Serve para estimular os adultos e fazê-los acreditar que são capazes, que têm competências e que podem ir mais longe, através do reconhecimento social e oficial que este processo garante, nomeadamente fazendo-os crer que muitos dos seus sonhos estão ao seu alcance. Os adultos que viram certificadas as suas competências de nível B3, equivalente ao 9º ano de escolaridade, neste Júri deixam assim de sentir esses bloqueios nas suas vidas e poderão partir para novos desafios, em pé de igualdade em relação a outros adultos que terão seguido percursos académicos diferentes.
Para a equipa técnico-pedagógica que acompanhou estes adultos (Profissional de RVC e Formadoras), o Júri de Certificação também tem uma grande importância pois corresponde ao momento em que os adultos de quem tanto nos orgulhamos e que tanto nos ensinam com as suas experiências de vida finalizam o processo que lhes dá o reconhecimento merecido por tudo o que valem. O melhor reconhecimento que podemos ter pelo nosso trabalho é a satisfação e a realização que vemos estampada nos vossos rostos em cada Júri de Certificação.
A todos vós um “Bem-Haja” por fazerem do nosso trabalho um trabalho tão gratificante!
O Dr. José Remédios, Avaliador Externo presente neste Júri, reforçou o seu papel neste processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências: muito mais do que de supervisor, destacou a importância do seu papel enquanto garantia para o adulto de que o seu processo individual é reconhecido e tudo foi feito em condições, e para a equipa técnico-pedagógica na medida em que o avaliador externo assegura a qualidade do seu trabalho, responsabilizando-se também.
Os adultos por sua vez testemunharam a sua própria experiência de vida, tão valiosa, sobretudo neste processo, já que nela se revelam os vários contextos em que desenvolveram as suas vastas e preciosas competências que viram neste Júri certificadas.
É importante frisar que os candidatos a um processo de RVCC entraram na vida activa com menos bases, pois abandonaram, por razões muito diversas (e todas elas legítimas, pelo que nunca deveriam nem deverão ser julgados por isso) o sistema de ensino e integraram o mercado de trabalho muito cedo. Dessa forma, aprenderam e desenvolveram competências às suas próprias custas, tendo sido por isso penalizados, sobretudo na integração no mercado de trabalho que nem sempre vê rostos nem competências, mas sim números e canudos.
O avaliador externo presente neste Júri sublinhou ainda que este processo não pode sequer ser comparado à escola, ou seja, ao ensino regular, portanto não pode ser avaliado/julgado pelos mesmos critérios. Assim, este processo é adequado aos adultos que não adquiriram competências dentro dos muros da “escola”, mas adquiriram-nas na conhecida “escola da vida”.
Portanto, o processo de RVCC é um processo de Justiça Social. Serve para estimular os adultos e fazê-los acreditar que são capazes, que têm competências e que podem ir mais longe, através do reconhecimento social e oficial que este processo garante, nomeadamente fazendo-os crer que muitos dos seus sonhos estão ao seu alcance. Os adultos que viram certificadas as suas competências de nível B3, equivalente ao 9º ano de escolaridade, neste Júri deixam assim de sentir esses bloqueios nas suas vidas e poderão partir para novos desafios, em pé de igualdade em relação a outros adultos que terão seguido percursos académicos diferentes.
Para a equipa técnico-pedagógica que acompanhou estes adultos (Profissional de RVC e Formadoras), o Júri de Certificação também tem uma grande importância pois corresponde ao momento em que os adultos de quem tanto nos orgulhamos e que tanto nos ensinam com as suas experiências de vida finalizam o processo que lhes dá o reconhecimento merecido por tudo o que valem. O melhor reconhecimento que podemos ter pelo nosso trabalho é a satisfação e a realização que vemos estampada nos vossos rostos em cada Júri de Certificação.
A todos vós um “Bem-Haja” por fazerem do nosso trabalho um trabalho tão gratificante!
Por: Cláudia Vale, Formadora de LC/CE
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