No passado dia 24 de Junho, realizou-se em Arruda dos Vinhos o primeiro Júri de Certificação de adultos em Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de nível Secundário. Este Júri foi composto por membros da equipa de nível secundário do CNO Gustave Eiffel e pelo avaliador externo, Dr. José Remédios. Antes de mais, Parabéns a todos!
Foram concluídos com êxito processos de “justiça social”, foi assim que o Dr. José Remédios caracterizou o processo de RVCC, fazendo referência ao facto de muitos dos adultos presentes no júri não terem concluído os seus estudos num percurso regular, porque nos seus contextos escolares e familiares, o 9º ano era realmente o máximo das habilitações possíveis de alcançar, ou ainda ao facto das funções e as competências profissionais dos adultos justificam largamente uma habilitação de nível secundário.
E para provar, mais uma vez, que com os adultos e a sua riqueza de competências a equipa aprende sempre algo e fica mais rica, gostaria de chamar a atenção para um comentário feito na sessão de júri por um adulto, que deve motivar-nos a uma, nem que breve, introspecção. O adulto referiu, no contexto da sua apresentação, que passou tantos anos concentrado no seu trabalho e ocupações de carácter social e quando se apercebeu, tinha também perdido algumas oportunidades, pessoais e profissionais, de enriquecimento e actualização ao nível da formação. E essa questão diz-nos respeito a todos, profissionais em geral, trata-se da extrema necessidade de pararmos para pensar no momento em que descurámos a procura e o investimento em novos conhecimentos e qualificações, o momento a partir do qual ficámos tão absorvidos na nossa vida profissional que deixámos de investir em novas aprendizagens e novas qualificações.
Numa sociedade cada vez mais complexa e exigente, é imperativo apostar na formação e qualificação, nada disto é novo, mais, é óbvio que não deixámos de aprender, não deixámos nunca de mobilizar novas competências, contudo, a justiça social que, de alguma forma, o processo de RVCC permite, exige que estejamos despertos para não perder mais oportunidades e para continuarmos a investir na qualificação. Os projectos futuros apresentados pelos adultos certificados provam que o Processo de RVCC não deve ser visto como o final da vida académica, mas sim como uma oportunidade para repensar e reinvestir cada vez mais com qualidade e exigência na qualificação e formação profissional, porque podemos e devemos ser sempre melhores!
Foram concluídos com êxito processos de “justiça social”, foi assim que o Dr. José Remédios caracterizou o processo de RVCC, fazendo referência ao facto de muitos dos adultos presentes no júri não terem concluído os seus estudos num percurso regular, porque nos seus contextos escolares e familiares, o 9º ano era realmente o máximo das habilitações possíveis de alcançar, ou ainda ao facto das funções e as competências profissionais dos adultos justificam largamente uma habilitação de nível secundário.
E para provar, mais uma vez, que com os adultos e a sua riqueza de competências a equipa aprende sempre algo e fica mais rica, gostaria de chamar a atenção para um comentário feito na sessão de júri por um adulto, que deve motivar-nos a uma, nem que breve, introspecção. O adulto referiu, no contexto da sua apresentação, que passou tantos anos concentrado no seu trabalho e ocupações de carácter social e quando se apercebeu, tinha também perdido algumas oportunidades, pessoais e profissionais, de enriquecimento e actualização ao nível da formação. E essa questão diz-nos respeito a todos, profissionais em geral, trata-se da extrema necessidade de pararmos para pensar no momento em que descurámos a procura e o investimento em novos conhecimentos e qualificações, o momento a partir do qual ficámos tão absorvidos na nossa vida profissional que deixámos de investir em novas aprendizagens e novas qualificações.
Numa sociedade cada vez mais complexa e exigente, é imperativo apostar na formação e qualificação, nada disto é novo, mais, é óbvio que não deixámos de aprender, não deixámos nunca de mobilizar novas competências, contudo, a justiça social que, de alguma forma, o processo de RVCC permite, exige que estejamos despertos para não perder mais oportunidades e para continuarmos a investir na qualificação. Os projectos futuros apresentados pelos adultos certificados provam que o Processo de RVCC não deve ser visto como o final da vida académica, mas sim como uma oportunidade para repensar e reinvestir cada vez mais com qualidade e exigência na qualificação e formação profissional, porque podemos e devemos ser sempre melhores!
Por: Teresa Branco
Formadora de CP
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